quinta-feira, 31 de maio de 2012

Nostalgia

Por meio desta eu confesso: preciso de uma máquina do tempo. Gênios, inventem-a!


Me bateu uma saudade, uma vontade incontrolável de voltar naquele tempo, de viver aqueles momentos, de sentir o gosto doce da infância, da inocência. Ah, como eu queria rever aquelas pessoas, ouvir de novo os apelidos, as vozes agudas, as idéias imaturas. Brincar das brincadeiras, dos jogos. Que vontade dos brinquedos de criança, dos filmes, das aulas, das atividades, do parquinho. Engraçado é achar depois de algum tempo que tudo era perfeito, olhando hoje assim, nada me parece amargo ou triste, nada poderia me atingir negativamente. E a gente olha, lembra e pensa: ''Como eu era feliz e nem tinha ideia disso''. 

Ah Deus, me dá pelo menos um diazinho, uma oportunidade de voltar naquele tempo, de viver tudo nem que seja por um dia.. eu juro que não tentarei ficar por lá!


Que agonia me dá, saber que tudo isso se foi, e para sempre. Como me aperta o coração saber que certos momentos e certas pessoas não voltarão jamais, ficarão apenas na memória, nas frágeis e doces lembranças... É, eu sei que não tem mais jeito, e embora o que eu sinta hoje, amanhã já não seja a mesma coisa, se modifique ou passe, a certeza que eu tenho é que, o que nunca, nunca vai passar é essa saudade...

                                      (Laís - irmã, Hélio - irmão, eu; Escola Sonho de Eliana)






Larissa Oliveira, Aracajú - SE  01/06/2012 02:16